Semana dura, stress e de novo, sabendo que a
vida tem que mudar, que eu não quero essa vida. Quem quer a sua? … Tenho sonhado até com versões baratas de “Eu queria ter a
sua vida”como se o filme já não fosse barato demais...rs Imagina, acordo e estou noutro corpo.....seria
sensacionallllll!!!!!
A metáfora do “saco cheio” ficou, entre outras
coisas, por conta da guarda de trânsito
estrassadinha posta na rodoviária. Se não bastasse acabarem com o primeiro
ponto de ônibus da Leopoldina, o que obriga aqueles que tomam ônibus ali a andarem
mais de um quilômetro; fechar a passagem
para a rua Camerino, o que atrasa a volta pra casa em exatamente 40 minutos; ainda me vem de manhã cedinho essa guardinha patética .
Lá estava ela com cara de generala, apesar de
sua roupagem de subalterna. Juro , ando cansada de gente que põe uma fardinha e
começa “a se achar”. Queria ver essa idiota comandando trezentos adolescentes
endiabrados, como eu faço todos os dias e ver se a cara de Hitler dela ainda se manteria. Confesso
que gosto muito de dar uma paulada , uma
boa rasteira em gente desse tipo.
Ela ficava lá do outro lado, apitando, apitando,
apitando, deve ser bom mesmo dar os seus pitos....cá pra nós, a matéria faz o
espírito , já sabemos. Coloque uma arma em alguém e comprove. Segurava uma
turba de pessoas , simplesmente interessadas em atravessar a merda da rua, mas
ela não deixava, parecia se divertir com isso, atrasando todo mundo. E toma-lhe
ônibus, e toma-lhe taxi, e toma-lhe carros, espirrando lama em nós, pois chovia
horrores, e nada da generala liberar nossa passagem. Quanto tempo isso durou?
Nem sei dizer...mas, uma distração de um motorista e eu atravessei a rua correndo
de salto, arrastando comigo a turba de pedestres atrás, o que obrigou os carros a pararem e tornou
inútil todo o trabalho dela. Não se
dando por vencida, ela apitou forte três vezes e gritou com uma voz
masculinizada, é claro: “ainda não abriu, ainda não abriu”ninguém ouviu. Certifiquei-me
de estar ao lado dela pra sussurrar: ” pra mim ta aberto , querida”. E fui andando...um homem piscou pra mim em
sinal de aprovação!
Da próxima vez respeite mais os pedestres...deveria
ser pra isso que ela foi colocada ali. Pra evitar acidentes, o que ela não consegue,
pois favorece uns em detrimento de outros. Carece de bom senso. Mas é esse tipo
de gente que trabalha nas ruas o tempo todo.
Pra curar a dor da semana, o friozinho da
sexta, a chuvinha, inventei uma sopa(eu não
disse, mas deixarei umas receitas minhas por aqui, eu adoro cozinhar). Batizei de “Sopa Thomas Green”porque estava assistindo a
esse filme na hora e a sopa é verdinha e foi inspirada pelo filme. Ela é vegetariana,
mas satisfaz totalmente os paladares
carnívoros como o meu. Pode apostar!
Sopa Thomas Green
Modo de fazer:
Não tem método , é só jogar tudo dentro e botar
pra cozinhar, como num bom caldeirão de bruxa.
Fica
pronta quando estiver bem grossinha e a ervilha estiver totalmente desmanchada,
ou seja, tiver virado um caldo grosso. Aí, é só jogar a couve dentro. É importante
jogá-la só ao final, porque é a couve que dará a crocância!
Ingredientes:
Sal à gosto
Uma xícara de cenoura, cebola e aipo
cortados em brunoise (meia quantidade de cada)
Meio pacote de ervilha
Meio tomate em brunoise com casca e
tudo, não tem problema, ele vai desmanchar.
Um pedacinho de pimenta dedo-de-moça
(à gosto, ela é forte)
Meia colher de sobremesa de alho
amassado
Três ramos de agrião bem picadinhos
Mexer de vez em quando, ervilha
costuma grudar no fundo da panela e queimar, vá acrescentando água, se
necessário. Não descuide da sua sopa!
Quando ficar tudo bem misturado e
virar um caldo grosso, jogar uma xícara de couve picada fina!
É o que os americanos chamam de “confort food”
e cura stress meeessssssssssmo!!!!!
Azeite nela e bon appétit!